Todo mundo já passou por isso: o despertador toca, o corpo pesa e a vontade de treinar desaparece. Nessas horas, surge a dúvida: devo seguir o treino ou escutar o corpo e descansar?
Quer saber mais? Continue lendo esse artigo e descubra se isso é apenas desmotivação ou ciência. Confira:
Muita gente acha que descansar é sinônimo de preguiça ou de “furar o treino”, mas, na verdade, o descanso faz parte do processo de evolução. É durante a recuperação que o corpo se adapta, fortalece e melhora o desempenho. Sem isso, o risco de cair no overtraining aumenta.
Vários estudos já mostraram que cerca de 7% e 20% dos atletas de elite apresentam sintomas de overtraining em algum momento da carreira. E os sinais vão muito além da queda de performance: alterações hormonais, distúrbios de sono, irritabilidade, ansiedade e até episódios de depressão entram na longa lista.
É importante separar o cansaço comum daquele esgotamento que o corpo avisa com força. É importante prestar atenção no seu corpo e saber o que ele diz:
Além disso, um estudo publicado no Journal of Science and Medicine in Sport reforça que a privação de sono afeta negativamente o tempo de reação muscular e a coordenação motora, ou seja, treinar cansado aumenta o risco de lesões.
A verdade é simples: forçar em dias ruins pode trazer um problema maior lá na frente. Já uma pausa estratégica preserva seu progresso e garante que você volte com mais qualidade.
O ideal é sempre ter um plano B: se percebeu que não vai render tudo naquele dia, ajuste. Reduza a carga, mude o estímulo, foque na mobilidade. E, se for preciso, abrace o descanso sem culpa. O importante é o conjunto da obra, não o treino isolado.
Escutar o próprio corpo é uma tarefa fácil, só precisa dar a devida atenção para ele. Por isso:
Lembre-se que é na recuperação que o corpo cresce. Treinar todo dia, a qualquer custo, não é sinônimo de evolução. Na dúvida, pense a longo prazo: um dia de descanso pode ser o que vai te manter saudável e ativo por muito mais tempo.
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Até mais!